Arquivo da categoria ‘Viagens

Amanhã Pode Ser Tarde   2 comments


 
Amanhã Pode Ser Tarde
 
Amanhã pode ser tarde… Ontem?…
Isso faz tempo! Amanhã?… Não nos cabe saber…
Amanhã pode ser muito tarde
Para você dizer que ama,
Para você dizer que perdoa,
Para você dizer que desculpa,
Para você dizer que quer tentar de novo…
Amanhã pode ser muito tarde
Para você pedir perdão,
Para você dizer:
Desculpe-me o erro foi meu!…
O seu amor, amanhã, pode já ser inútil;
O seu perdão, amanhã, pode já não ser preciso;
A sua volta, amanhã, pode já não ser esperada;
A sua carta, amanhã, pode já não ser lida;
O seu carinho, amanhã, pode já não ser mais necessário;
O seu abraço, amanhã, pode já não encontrar outros braços…
Porque amanhã pode ser muito… muito tarde!
Não deixe para amanhã para dizer:
 
EU AMO VOCÊ !
ESTOU COM SAUDADES DE VOCÊ !
PERDOE-ME!
DESCULPE-ME!
ESTA FLOR É PARA VOCÊ!
VOCÊ É IMPORTANTE PARA MIM…
VOCÊ ESTÁ TÃO BEM…
 
Não deixe para amanhã:

O seu sorriso,
O seu abraço,
O seu carinho,
O seu trabalho,
O seu sonho,
A sua ajuda…

 

Não deixe para amanhã para perguntar:
Porque você está triste?
O que há com você?
Ei!… Venha cá, vamos conversar…
Cadê o seu sorriso?
Ainda tenho chance?…
Já percebeu que eu existo?
Porque não começamos de novo?
Estou com você. Sabe que pode contar comigo?
Cadê os seus sonhos?
Onde está a sua garra?…
Lembre-se:
Amanhã pode ser tarde… muito tarde!
Procure…
Vá atrás!
Insista!
Tente mais uma vez!
Só o hoje é definitivo!
 
(Autoria Desconhecida)
 
 
 
 
 

Publicado junho 10, 2010 por Denise Figueiredo em Viagens

Luís Vaz de Camões   1 comment


 

 

 

 

Busque Amor novas artes, novo engenho,

Para matar-me, e novas esquivanças;

Que não pode tirar-me as esperanças

Que mal me tirará o que eu não tenho.

 

Olhai de que não pode haver desgosto

Vede que perigosas seguranças!

Que não temo contrastes nem mudanças,

Andando em bravo mar, perdido o lenho.

 

Mas, conquanto não pode haver desgosto

Onde esperança falta, lá me esconde

Amor um mal, que mata e não se vê;

 

Que dias há que na alma me tem desgosto

Um não sei quê, que nasce de não sei onde,

Vem não sei como, e dói não sei porquê.

 

Luís Vaz de Camões

Publicado fevereiro 26, 2010 por Denise Figueiredo em Viagens

Como eu te amo (:   2 comments


 

 

AMO-TE  AMO-TE AMO-TE  AMO-TE AMO-TE AMO-TE AMO-TE

  

 

Como eu te amo
"Vou contar as formas:
Eu te amo até a profundidade, largura e altura que minha alma pode alcançar,
Quando sentindo longe dos olhos pelo objetivo de existir e de graça divina.
Eu te amo ao nível da necessidade mais silenciosa de cada dia,
Ao sol e a luz da vela.
Eu te amo livremente como os homens lutam pelo direito.
Eu te amo puramente como eles se afastam do elogio.
Eu te amo como a paixão existente em minhas velhas mágoas
E com a fé da minha infância.
Eu te amo com amor que eu parecia ter perdido com meus entes perdidos.
Eu te amo com a respiração, sorrisos, lágrimas de toda minha vida.
E se Deus quiser, eu te amarei melhor após minha morte."

Poema de Elizabeth Barrett Browning

 
 
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Publicado fevereiro 17, 2010 por Denise Figueiredo em Viagens

Versos de Salomão   2 comments


 
O Rei de Israel  
 
Ah! quem me dera que foras como meu irmão,
que mamou os seios de minha mãe!
Quando eu te encontrasse lá fora,
eu te beijaria; e não me desprezariam!

Eu te levaria e te introduziria na casa de minha mãe,
e tu me instruirias; eu te daria a beber vinho aromático,
o mosto das minhas romãs.
A sua mão esquerda estaria debaixo da minha cabeça,
 e a sua direita me abraçaria.

Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém,
que não acordeis nem desperteis o amor,
até que ele o queira.
 
Salomão, Rei de Israel
 
 

 

Publicado janeiro 24, 2010 por Denise Figueiredo em Viagens

O Teu Segredo   8 comments


 

O Teu Segredo

 

Florbela Espanca

 

O mundo diz-te alegre porque o riso
Desabrocha em tua boca, docemente
Como uma flor de luz! Meigo sorriso
Que na tua boca poisa alegremente!

Chama-te o mundo alegre. Ai, meu amor,
Só eu inda li bem nessa alegria!…
Também parece alegre a triste cor
Do sol, à tarde, ao despedir-se o dia!…

És triste; eu sei. Toda suavidade
Tão roxa, como é roxa uma saudade
É a tua alma, amor, cheia de mágoa.

Eu sei que és triste, sei. O meu olhar
Descobriu o segredo, que a cantar
Repoisa nos teus olhos rasos d’água!…

Publicado janeiro 17, 2010 por Denise Figueiredo em Viagens

Ao Coração que Sofre   Leave a comment


 

Ao Coração que Sofre 

 

Olavo Bilac
 

Ao coração que sofre, separado
Do teu, no exílio em que a chorar me vejo,
Não basta o afeto simples e sagrado
Com que das desventuras me protejo.

Não me basta saber que sou amado,
Nem só desejo o teu amor: desejo
Ter nos braços teu corpo delicado,
Ter na boca a doçura de teu beijo.

E as justas ambições que me consomem
Não me envergonham: pois maior baixeza
Não há que a terra pelo céu trocar;

E mais eleva o coração de um homem
Ser de homem sempre e, na maior pureza,
Ficar na terra e humanamente amar. 

 

Publicado janeiro 17, 2010 por Denise Figueiredo em Viagens

TE AMAREI POR TODA A VIDA   1 comment


  

TE AMAREI POR TODA A VIDA

Abandonar-me não fará com que eu te tenha rancor;
Pois foi o teu amor que devolveu à minha alma à poesia;
Colorindo meus cinzentos dias com um arco-íris de cor;
E dispersando flor pelos caminhos que eu fazia.

Tu foste embora, mas deixas-te comigo a magia;
Tua poesia infiltrada em minha alma e coração;
E aquele encanto que se fez presente um dia;
Ficou na lembrança, amarrado em minha solidão.

A certeza que me deste, de um dia ter sido amada;
Faz brilhar minha estrada rumo a um castelo de ilusão;
Ao cair na solidão eu te encontro nas madrugadas;
Onde meu sonho faz morada, onde renasce a paixão.

Continuo te amando, entre sonhos de quimera;
Por ares, mares e terra onde tudo pode acontecer;
Eu encontro você em doces miragens numa primavera;
Onde o meu amor impera… Onde te amarei até morrer!

Cleide Dellani a Doce Romantica

Publicado janeiro 12, 2010 por Denise Figueiredo em Viagens

Soneto ao amor prometido   7 comments


 

Soneto ao amor prometido

 

 

Teu olhar esconde grande tristeza,

Tua voz ecoa um verso calado.

Tua alma aceitou, com muita grandeza,

O ser insano que estava a teu lado.

 

Mas tu não perdeste a realeza.

Demonstras, no rosto, bem estampado,

Que estas com a vitória tenham certeza!

Abrigas, no peito, amor sublimado.

 

Mas, mormente, a vida agora te chama,

Mostrando o horizonte desconhecido

Por tua inocência de ser, só quem ama.

 

Esqueças!…Não foi um amor perdido.

Teu peito, somente grita e reclama.

O grande amor!Teu amor prometido.

 

 

Celso Brasil

Extraído da Antologia

Futuro Feito Presente

ABRALI  Edições

 

Publicado janeiro 5, 2010 por Denise Figueiredo em Viagens

Soneto ao amor prometido   7 comments


 

Soneto ao amor prometido

 

 

Teu olhar esconde grande tristeza,

Tua voz ecoa um verso calado.

Tua alma aceitou, com muita grandeza,

O ser insano que estava a teu lado.

 

Mas tu não perdeste a realeza.

Demonstras, no rosto, bem estampado,

Que estas com a vitória tenham certeza!

Abrigas, no peito, amor sublimado.

 

Mas, mormente, a vida agora te chama,

Mostrando o horizonte desconhecido

Por tua inocência de ser, só quem ama.

 

Esqueças!…Não foi um amor perdido.

Teu peito, somente grita e reclama.

O grande amor!Teu amor prometido.

 

 

Celso Brasil

Extraído da Antologia

Futuro Feito Presente

ABRALI  Edições

 

Publicado janeiro 5, 2010 por Denise Figueiredo em Viagens

Falando sobre FLORBELA ESPANCA   Leave a comment


 

Citação

FLORBELA ESPANCA

 
É UM NÃO QUERER MAIS QUE BEM QUERER (CAMÕES)
 
I
 
Gosto de ti apaixonadamente,
De ti que és a vitória, a salvação,
De ti que me trouxeste pela mão
Até ao brilho desta chama quente.
 
A tua linda voz de água corrente
Ensinou-me a cantar… e essa canção
Foi ritmo nos meus versos de paixão,
Foi graça no meu peito de descrente.
 
Bordão a amparar minha cegueira,
Da noite negra o mágico farol,
Cravos rubros a arder numa fogueira!
 
E eu, que era neste mundo uma vencida,
Ergo a cabeça ao alto, encaro o sol!
– Águia real, apontas-me a subida!
 
Florbela Espanca
 
 
 

Publicado janeiro 4, 2010 por Denise Figueiredo em Viagens

De Janeiro a Janeiro

by Mariana Alcântara

Espaço de Celina

Criação literária de Celina Bittencourt

Paulo Alexandre Henriques

Escritor e Poeta português

Gotasdepoesia's Blog

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